domingo, 2 de janeiro de 2011

The Zombie Feeder

Little Marcelle had a lover;

A young and lovely one;

Poor lover one day died.

Smashed his cranium on the ground,

Tripped and fell off a cliff, they said.

Little Marcelle got really sad.

For there was no one who could love her more,

Or no one she could love more.

But looking at the splattered body,

That one day took form of her most beloved soul;

She understood that there was still some beauty left.

The crimson amorphous mass

Seemed to be quite tasteful.

But obviously, not for her

Yet.

In that moment, she realized what had to do.

It were hard times, you know;

Something should be done.

With a shovel and a wheelbarrow

She started to gather the pieces,

Pieces of flesh, organs and bones,

And throw them at the cart

With a salty taste on her mouth.

The girl produced no sound.

For there was no sound that could understand her grief.

As she finished the task;

Pierced the shovel on the earth.

And left the place with heavy steps

Conducting the wheelbarrow back home.

She knew that what she was doing was right.

The best thing that she could do.

The poor dead lover would be happy if he only knew

How he saved her life with his own death.

When she got home, in the horizon could see the dusk.

Soon the darkness would fell over her;

And then they would come.

She hurried to the second floor and reached the window;

Bringing the wheelbarrow upstairs.

And waited.

Waited for not so long,

But time seemed to be infinite at that moment.

And they then appeared.

Tripping, stumbling and moaning.

Empty eyes gazing nothing.

But with one thing on their mind.

She started to throw her lover’s leftovers at them

With bare hands.

The disgusting feeling she felt by doing it

Could not be compared to the one of her sorrow.

She cried as the limbs flied through the air

To be devoured by some of those monsters.

They seemed to be satiated and fled.

They would come back, she knew it.

So, the only thing she could do was

Find another lover

Before they found her.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

la mécanique du coeur - 1

Sua decadente aparência refletia a confusão interna pela qual estava passando. Chorava e se agarrava a mim, o que realmente me enojava, não somente pelo roçar de seu rosto sujo e úmido em meu corpo, mas também pela tolice de tais a atos. O que eu considerava como somente uma casual noite de prazer, para ele era algo que valia toda sua dignidade. Ele precisava impedir minha ida, fazer com que eu soubesse de seu amor secreto. Ou talvez nem tão secreto, já que eu percebia seus sinais de desejo, sinais que apareciam em diversas situações, nas quais eu aproveitava para brincar impiedosamente com seus sentimentos, levando-o ao mais alto nível, prestes a cruzar a tênue linha do próximo passo, para que sua queda fosse colossal. Era divertido.

Mas mesmo assim, não achei que os sentimentos de Jorge fossem tão sérios. Sabia que eu o magoava com meus joguinhos, mas era algo trivial e sem importância ao meu ver. Ele realmente me amava. Mas para mim, ele era somente um amigo com o qual eu transei. Fora bom, mas nada indispensável e memorável. Eu tinha vários outros parceiros que nem ele. O que é extremamente irônico já que, para ele, eu era único.

As coisas já não estavam tão divertidas. A situação era mais constrangedora do que comovente e isso me cansou. Dei-lhe um chute e agarrei-o pelos cabelos. Gritei em seu ouvido todo o asco que sentia por aquela situação. Por ele.

Quando o soltei, Jorge estacou. Emanava uma aura de desolação, com seus olhos profundamente vazios, um horror inexpressivo. Ele levantou-se, mesmo perturbado, foi tentando recompôr-se enquanto pegava o que era seu. Vestiu-se e saiu do apartamento, dando-me um último olhar ininteligível. Talvez fosse um olhar de súplica. Suplicava para que eu não fosse embora de sua vida, eu sabia disso. Mas quem saiu sem dizer palavra havia sido ele. Não que eu esperasse que ele dissesse algo, mas era a escolha dele.

E, como vim a saber posteriormente, foi escolha dele partir de sua própria vida. Ele sempre fora exagerado, mas chegar a tal ponto? E por mim? Admito, senti um certo orgulho, uma vaidade. As pessoas morriam por mim, literalmente.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sobre Carreiras E Suas Implicações.

Eu diria que praticamente todas as pessoas já foram perguntadas sobre os objetivos delas na vida. Como elas pretendem estar daqui a alguns anos, qual carreira elas escolheram e o que imaginam de sua caminhada até lá.
Mas é tão engraçado, porque, sabe, é incerto uma coisa é você esperar algo. Expectativa. Expectativa vai te foder muito na vida. Por muito tempo, mesmo. Então, o que você faz? Não tem mais expectativas? Não, infeliz. Você somente não deve esperar tanto. Expectativas não são ruins SE você só utilizá-las como guias. Não faça tua vida depender disso, mas não esqueça teu objetivo.
Meus objetivos? Vou responder o que eu tenho como objetivos de carreira e de estudo. Sim, eu preciso fazer isso D: EUHUEHEUHE

Escolher uma carreira não é fácil, mesmo. E quando você escolhe, ainda assim tem incertezas. Mas são as incertezas que vão fazer gostar de verdade do que faz. E eu acredito que vou fazer o que gosto, mesmo. RI é curso de indeciso entre comex e direito que acha que vai ganhar muito dinheiro, mas não diria que eu penso assim. Juro que pode soar clichè, mas eu sou assim, né XD Eu estou nisso pelas pessoas, e é no que eu acredito. Se eu estou errado ou não, isso eu vejo depois. Mas não acho que esteja. De verdade. É algo que eu tenho uma vontade imensa de fazer. Ajudar pessoas. Lutar pelas minhas visões de mundo, sempre. Independente das adversidades. Impotência é algo que eu odeio. Ver situações e não poder fazer nada me deixa extremamente abalado. Mas eu sei que, com RI, isso vai ser diferente. Talvez eu esteja esperando demais desse curso, mas se quem faz a faculdade é o aluno, também é o aluno quem adequa o curso a si. Então, se você tem a base para o que você quer, o resto é contigo, e sempre vai ser. As informações chegam, mas você é quem filtra o que lhe serve. Mas com consciência, por favor. Não é porque uma coisa que lhe parece absurda não pode ser aproveitada. Tenha seu senso, mas não o use para negar coisas. E, sim, para usar tais coisas tidas por ti como absurdas e analisá-las. Se você faz isso, pode até achar que não são tão absurdas (ou achá-las até mais absurdas). Mas, sério, se você for alguém mais crítico, que não tenta se prender tanto ao senso comum, vai ver como tudo é bem mais legal.

E, sim. O post foi para me ajudar em uma coisa que eu preciso fazer, e logo. Mas acho que sempre tem algo que alguém vai poder aproveitar n_n'<3

sábado, 13 de fevereiro de 2010

CoverItLive xXxHolic Shunmuki

domingo, 13 de dezembro de 2009

let me go

Certas coisas acontecem em nossa vida e as decisões a serem tomadas sobre o que devemos fazer quanto à elas sempre são incertas. Até porque as razões de tais coisas aconteceram em nossa vida são incertas. Desconhecidas por nós. E aonde nossas decisões nos levarão? O que é mais adequado a se fazer? Seguir uma moral ditada e esquecer o que se sente por dentro ou se expor de fato?

Se alguém, uma pessoa com que você tivesse um relacionamento relativamente bom, quisesse que você não falasse mais com ela, o que você faria? Obviamente, é necessário analisar o que levou essa pessoa a fazer isso. E, bem, talvez você seja o problema. Mas na verdade o "problema" é a personalidade de cada pessoa que, quando juntas, causa algum atrito. E às vezes o atrito, pressuposto como somente uma faísca, se torna uma bomba atômica e explode tudo. Então, depois do estrago, o que deve a fazer é a reconstrução de tudo, certo? Talvez. EUA lançam bombas sobre o Japão, mas mesmo assim depois eles ficaram amiguinhos e, bem, se não fosse pelos EUA, o Japão seria nada. Mas existem situações e situações. Retomando a pergunta, o que se deveria fazer? Tentar recuperar o que foi perdido ou deixar o tempo guiar direções (se é isso que ele vai fazer)? Às vezes você quebra as regras para fazer o que acha certo, mesmo que talvez dê errado de novo e de novo. Mas a consciência é o pior castigo que as pessoas podem receber, e ela é somente um carrasco imparcial, que vai lhe executar com o julgamento que você fez para si mesmo. E então, o que está na sua cabeça, passa para a sua vida. Portanto, não importa o quanto você queira se manter fechado ou se exponha, isso sempre vai trazer conseqüências boas e ruins. E sou contra o dito "pelo menos não vou me arrepender de não ter feito isso", já que algumas vezes o melhor é mesmo não fazer. Mas também tem vezes que nós devemos fazer algo, e se fechar não vai ajudar. Enfim, deixar as pessoas seguirem suas vidas longe de você é o certo ou deve-se com o que for possível resgatar relacionamentos pra tentar ter uma vida melhor? Uma vida, a qual no final dela você vai dizer que se sentiu orgulhoso, principalmente dos seus erros. Já que sem eles, não teria acertado tanto.

domingo, 13 de setembro de 2009

through the looking glass

Tem gente que tem medo de espelhos. Eles podem estar associados à várias coisas, como contos de terror e tal, mas eu acho que na verdade, as pessoas temem espelhos por eles mostrarem a realidade. A percepção do que ele reflete varia para cada um, mas a imagem mostrada é sempre a mesma. Tem gente que imagina um mundo atrás do espelho, mas esse mundo é o que a gente vive. Então não adianta sonhar com coisas que possam existir enquanto a realidade não for vivida. Mas espelhos também podem trazer luz aos lugares mais escuros. Talvez algumas pessoas vivam dentro de espelhos, imitando o que as pessoas do lado de fora fazem. Imitando outra realidade. E aí que estão os desejos. O desejo de que o espelho mostre outra coisa. Mas não é ele quem altera a sua realidade. Isso quem faz é você. É engraçado ver como um pedaço de vidro pode representar tanto na vida das pessoas. Às vezes deveria ser mais importante um raio-x de personalidade do que uma imagem do exterior. Mas essa cobertura que a gente carrega também é importante. E sem falar que sentimentos se refletem na nossa aparência. É tudo subliminar e inconsciente, mas estas coisas estão aí. E o espelho nos mostra elas. Só é preciso querer perceber e utilizar ao seu proveito ou dos outros. Ou não usar de jeito nenhum, já que isso pode ser considerado trapaça. Mas não dizem que a vida é um jogo?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Bus Named Fear - Final.

Ele era idiota por acaso? Todos lá iriam morrer. Se bem que na verdade, a única pessoa prestes a morrer era eu. O choro e o desespero pareciam sugar minhas forças, e eu ia me esvaindo da vida e minha cabeça se enchia de pensamentos. Quando bateríamos em algo? Ou ele iria me matar ali mesmo? Se não morresse, o que seria de mim? Era tudo tão confuso... Aquilo tudo não poderia estar acontecendo comigo. Minha família, eles sentiriam falta de mim? Será que a menina estranha e deslocada dos outros familiares seria esquecida logo? Tantas perguntas. Nenhuma resposta. O motorista de repente me soltou e eu caí no chão. Abracei meus joelhos e senti uma imensa carência. Foi então quando o corpo do meu cadáver misterioso me abraçou. Os bichos dentro dele caiam sobre mim como minhas lágrimas. Era tudo tão torrencial, mas eu não me importava... Não me importava com o sangue no chão, um cara morto que já estava quase totalmente decomposto nem o outro cara morto que eu esperava que estivesse dirigindo aquele maldito ônibus. Parecia que eu pertencia àquele mundo. Tudo parecia tão normal e familiar... Só faltava que eu me incorporasse de vez. Voltei ao meu assento de sempre, o mais afastado e escondido. Meu amigo estava comigo. E logo estaríamos mais próximos ainda, e isso me alegrava muito. Fechei os olhos para me recompor e quando os abri, nada mais do meu mundo estava ali. Era tudo tão normal que eu me espantei. Acho que era para que eu tivesse uma última visão desse mundo medíocre. Corri e cheguei até a catraca, passei por ela e o motorista olhou com estranheza para mim. Acionei o mecanismo que abre a porta e ouvi o grito vindo do motorista para que eu parasse. Mas eu queria ir em frente e partir. Eu sei que eu pulei e a última coisa que vi foi o rosto de um garoto com uma beleza que eu não poderia descrever. Talvez fosse um anjo, mas eu queria o inferno.

***

- E a paciente do quarto 306?

- A que tem delírios?

- Sim, ela.

- Dormindo agora. Espero que não tenha pesadelos.

- Sabe, e se ela se tivesse conseguido morrer? Eu acredito que a ira dos céus para quem se suicida é muito grande. Pobre menina... Tão bonita, mas também obscura. Mas quem sabe se agora ela não vira uma pessoa feliz?

- Quem sabe, quem sabe... Mas acho difícil. Pessoas que sofrem disso não têm uma vida muito feliz convivendo com essas alucinações. Alguns preferem morrer ao agüentar as visões macabras.

- Mas eu ainda tenho esperança de que essa menina vai superar isso. Ela tem muito para viver.

***

O enterro de Manuelle tinha uma aura de indiferença e hipocrisia. Os únicos que pareciam realmente tristes eram seus pais. Mas isso logo passaria. Era bom não ter uma louca na família. Agora sim seriam uma família de verdade, sem a interrupção de uma menina que era um peso morto. E felizmente seu caixão estava lacrado. Se ninguém tinha vontade de ir ao enterro daquela ridícula, imagine tivessem visto um rosto totalmente desfigurado por cortes do espelho no qual ela bateu sua cabeça várias vezes antes de se afogar na banheira. Mas ainda sim era possível ver um sorriso naquela massa que outrora fora um rosto que continha uma curiosidade insaciável.

Via-se na porta um garoto de roupas pretas, que parecia querer esconder sua beleza e também um sorriso.


Dedico o conto à minha vizinha (que mora longe) funny face e fiel leitora, que foi minha motivação para que eu o terminasse :3

terça-feira, 7 de julho de 2009

So don't tell me if you got another girl. Baby, just tell me if you got another love.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pra deixar guardado :3



dresdenism



What could I be? I could be a lie, and you'll never know. I could be anything you want, and you'll be anything I want. I could be Jack, or just half of it. Sex changes, and it'll change you. I could be a coin-operated-boy, so you'll never be alone. But is just a plastic fantasy. Actually, I don't care much. But what if your love changed into hate? Would my love have been a mistake? So, I'll become an anachronism. I know you have better things than to be wasting, so you don't wanna hear about my good day. I'm on fire, and you can tell by the scars in my arms, cracks on my hips, dents in my arms and the blisters on my lips. Is just the temperature? Well, I know that I'd rather be a bitch than be an ordinary broken heart, with a crown above my head. And I'm putting my efforts on it so, please, you know that the attention just desencourage me. I do not necessary believe that you're so kind, but thank you for your pity. But despite everything, I wanna give myself a beating. I wanna give you a betaing. I wanna give mankind a beating. It's cold in Alaska and there is where are your imaginary friends. Is their heart cold too? Is your heart cold too? At least, things are looking even better above your cold shoulder. You might say: "I want you, but I don't need you". That's right, but I can tell you the same thing. Will your heart be still cold or with this he'll get a free pass to Alaska? You could decay or reverberate, but you still are a backstabber. Let's start a new heart, nothing is certain at this time of day.


I'm here to stay forever, but not today.