Ninguém vai entender, e quem eu gostaria que lesse, se ler, talvez não perceba. Mas pelo menos me alivia.
É engraçado perceber como alguma coisa faz falta. Mesmo depois de você tê-la desprezado. Eu não sou do tipo que se lamenta pelo que fez. Dificilmente me arrependo de ter feito ou dito algo, e nem tenho vontade de mudar o que foi dito. Não acho, normalmente, errado o meu modo de pensar. Se fiz, foi por pensar daquele jeito no momento. Mas o problema para mim é o desenrolar da situação. É o que me afeta, é o que me dá inúmeras vontades. Lástimas do que não pode ser mudado pelo orgulho ferido. Mas às vezes é preciso que o orgulho seja deixado de lado para viver de verdade. Não tem graça encerrar sentimentos na própria mente e não dividi-los, ainda mais com a pessoa para qual se direcionam esses pensamentos. Mesmo toda a frustração que isso possa trazer, não diria que é algo ruim.
Mas bem, o que eu queria expor nisso tudo é que eu não gosto de como eu me sinto agora, mesmo que não me ache errado. Eu odeio pensar em você e perceber que talvez nós nunca mais trocaremos uma palavra. Mas, quem sabe, um dia. E eu espero que seja o mais breve possível. É detestável perceber que as coisas não foram como eu imaginei, mas eu posso aguentar a situação, sei o que fiz. Mas eu penso seria muito melhor, de verdade, do fundo desse coração meio frio, que nós nos falássemos. Não me importa se seria a última vez, só não quero pendências e pontos de vista que não foram analisados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário