sexta-feira, 26 de junho de 2009

Só pra constar, Michael Jackson foi morto pelo Death Note.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

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Oi, me sinto ridículo pelo post abaixo.

Até mesmo pelo post ESTAR ridículo, mas foda-se.

autumn heart -

Ninguém vai entender, e quem eu gostaria que lesse, se ler, talvez não perceba. Mas pelo menos me alivia.


É engraçado perceber como alguma coisa faz falta. Mesmo depois de você tê-la desprezado. Eu não sou do tipo que se lamenta pelo que fez. Dificilmente me arrependo de ter feito ou dito algo, e nem tenho vontade de mudar o que foi dito. Não acho, normalmente, errado o meu modo de pensar. Se fiz, foi por pensar daquele jeito no momento. Mas o problema para mim é o desenrolar da situação. É o que me afeta, é o que me dá inúmeras vontades. Lástimas do que não pode ser mudado pelo orgulho ferido. Mas às vezes é preciso que o orgulho seja deixado de lado para viver de verdade. Não tem graça encerrar sentimentos na própria mente e não dividi-los, ainda mais com a pessoa para qual se direcionam esses pensamentos. Mesmo toda a frustração que isso possa trazer, não diria que é algo ruim.

Mas bem, o que eu queria expor nisso tudo é que eu não gosto de como eu me sinto agora, mesmo que não me ache errado. Eu odeio pensar em você e perceber que talvez nós nunca mais trocaremos uma palavra. Mas, quem sabe, um dia. E eu espero que seja o mais breve possível. É detestável perceber que as coisas não foram como eu imaginei, mas eu posso aguentar a situação, sei o que fiz. Mas eu penso seria muito melhor, de verdade, do fundo desse coração meio frio, que nós nos falássemos. Não me importa se seria a última vez, só não quero pendências e pontos de vista que não foram analisados.



terça-feira, 2 de junho de 2009

The Penultimate Peril

"Depois que alguém nos desapontou, (...) muitas vezes fica difícil continuar com as relações , mesmo que o desapontador tenha feito coisas nobres nesse meio-tempo. Alguns dizem que devemos perdoar a todos,até mesmo pessoas que nos desapontaram incomensuravelmente. Outros dizem que que não devemos perdoar ninguém, e devemos nos retirar ofendidos, batendo os pés, não importa quantas vezes peçam desculpas. Dessas duas filosofias, a segunda, é claro, é muito mais divertida, mas retirar-se ofendido batendo os pés toda vez que alguém nos desaponta pode acabar se tornando exaustivo, pois todo mundo desaponta todo mundo ocasionalmente, e não é possível retirar-se ofendido batendo os pés em todos os minutos do dia. Quando os Baudelaire pensaram no mal que cada J.S. tinha lhe feito, foi como se eles tivessem se machucado um bom tempo atrás, um machucado que já tinha quase desaparecido mas que ainda doía quando se tocava nele, e quando tocaram no machucado tiveram vontade de retirar-se batendo os pés. Naquela noite, porém (...), os irmãos não queriam retirar-se ofendidos (...). Eles queriam perdoar aqueles dois adultos, e abraçá-los a despeito da sua decepção."

L.S. pages 175/176