quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Dia Vivo [Final]

Então eu comecei. Pedia a ela um pano, queria tapar-lhe a boca. Ela me ofereceu, então, seu lenço sem estranhar, pareceu até ter gostado da idéia. As coisas pareciam fáceis demais, mas tanto faz. Amordacei-a e comecei tirando-lhe a blusa extravagantemente decotada. Pensei em tapar seus olhos também, mas decidi que a deixaria ver tudo, já que não conseguiria emitir som algum. Tive vontade de saber o nome dela, mas não. Eu estava pensando demais e agindo pouco. Decidi começar e tirei a faca do bolso, abri-a e vi o olhar de espanto de minha vítima, que tentou fugir, mas não obteve sucesso, já que eu a prendia por estar em cima dela e segurando-lhe ambas as mãos. Com a faca pronta, comecei pelo ombro. Nunca havia visto um corte no ombro, ainda mais um corte que iria do ombro ao cotovelo. Então foi o que eu fiz. O rosto dela se contorcia em pânico, assim como o corpo. A sensação é indescritível, é algo celestial. O sangue jorrava e jorrava, talvez ela não agüentasse muito. Para aumentar ainda mais meu estado de prazer, provei de seu sangue. Eu atingira o êxtase, mas precisava cortar mais. Cortei-lhe da omoplata direita até um pouco abaixo do peito. E então a testa. Ela havia parado de se debater, então fiz cortes que lhe iam da virilha ao joelho. Me senti satisfeito. E o que faria com corpo? Tanta faz, vou me matar agora. Ou talvez não. Encontrei o meu motivo para viver, o que me faz sentir realmente vivo. Quero isso de novo, muitas vezes mais.

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