Sabe, acho que eu quero é só alguém para abraçar, encostar no ombro e não dizer nada. Tudo que fosse preciso estaria sendo dito por pensamento. Ou pelo sentimento que envolve a cena. Não precisaria de mais nada, poderia ficar desse jeito pra sempre. Na escada, até na grama. O cenário acaba nem sendo importante, o que importa são os atores. Mas eles não estão atuando e não há câmeras. Alguns figurantes podem até passar, mas eles não interferem em nada. E às vezes vem a chuva, que faz com que os seres de alma compartilhada se juntem ainda mais, ou corram para se abrigar, mas nunca se separam. E aí vem o beijo, bem lento, mas com vontade, uma vontade enorme. É um beijo de despedida até o próximo, já que a saudades se torna insuportável. Então chega o clímax, que pode ser bom ou péssimo. O importante é que no final as coisas se resolvam e que ambos estejam bem. Mas isso não é o papel do diretor. É m filme moldado pelo elenco, o diretor às vezes só atrapalha. Assim, vão sendo formadas as histórias e enredos, até a fita acabar. Daí o espectador critica ou aplaude. Talvez inveje, já que a história não aconteceu com ele. Mas quem sabe um dia...
domingo, 24 de maio de 2009
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3 comentários:
não aconteça conosco ?
afinal, tem que ter alguma verdade nas novelas.
Li todos os seus textos desse ano ._. vc escreve de forma meio... sinistra ou... não sei, curiosa talvez... curiosa e sonhadora... e ao mesmo tempo "cansada" e simplismente não se importando...
Gostei muito... mas não sei o que pensar agora... é completamente diferente de conversar com você no MSN...
Vo começar a vir aqui sempre ^^
Ps.: se o ultimo texto foi um desejo, temos algo em comum :)
And I told you so, birthday boy. You can have it, if you want to.
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